domingo, 19 de abril de 2015

A PEDAGOGIA E A IMPORTÂNCIA DO CAPITAL INTELECTUAL


BARROS NETO, Manoel E. do R

            A pedagogia tem uma abrangência profissional muito ampla no atual cenário globalizado. É uma Ciência cujo objeto de análise é a educação, seja Empresarial ou Educacional.
Seus métodos e princípios reúnem em seu campo de estudo um conjunto de teorias filosóficas, psicológicas e sociológicas. Ao mesmo tempo direciona todos os preceitos científicos que orientam as atividades e práticas educativas dentro e fora de sala de aula, tornando-a mais eficiente.
            É importante ressaltar que a Pedagogia do Século XXI atua tanto no Mercado Empresarial (Educação Coorporativa) quanto no Mercado Educacional (Gestão, Coordenação Pedagógica, Orientação Educacional e Educação Infantil) e na Assistência Social com Oficinas Operativas de Liberdade Assistida em Meio Aberto.
            A educação corporativa propõe o desenvolvimento de uma estrutura educacional voltada à disponibilização de conhecimentos e interesses empresariais. Ou seja, o Pedagogo empresarial tem por objetivo organizar uma política educativa corporativista, direcionando os profissionais a uma formação contínua de educação. Ao mesmo tempo propõe oficinas Operativas pedagógicas e/ou palestras motivacionais, visando sempre o bom relacionamento empresarial. É responsável pelo “Capital Intelectual” de toda Empresa.
No contexto escolar este profissional atua diretamente com aprendentes e Ensinantes com Orientação Educacionais, Educação Infantil e Educação Fundamental I, por fim a Coordenação Pedagógica.
Na Assistência Social atua com Oficinas Operativas pedagógicas em diversas áreas, inclusive na Medida Socioeducativa em Meio Aberto (atividade socioeducativa).   
            O atual cenário examina o Pedagogo como organizador do saber, exercendo uma função de muitas responsabilidades sociais.
            Para Mussak (2003), há três requisitos básicos para o desenvolvimento da aprendizagem organizacional: os domínios pessoais (a aquisição de habilidades e conhecimentos pessoais, permitindo que o processo de aprendizagem aconteça); o desenvolvimento de uma visão comum da organização com objetivos e interesses e a capacidade de pensar em equipe percebendo as relações de interdependências[1] da organização.
Hoje para que o profissional colaborador possa atuar no ambiente de trabalho deve adequar-se às necessidades impostas pelo Mercado Econômico Global. Mas, para que isto aconteça o colaborador empresarial necessita ser um sujeito flexível e polivalente. Diante de tais questões pergunta-se: o que é “capital Intelectual”? E qual a sua importância na Organização Empresarial?

CAPITAL INTELECTUAL
O capital intelectual é caracterizado pela afirmação de que o conhecimento institucional e o conhecimento global social e econômico é o principal produto da era contemporânea. Este modelo de produção intelectual tem como palavra-chave: flexibilidade. Ou seja, o colaborador empresarial deve ser um sujeito capaz de resolver problemas, ter domínio de conhecimentos e habilidades básicas como ter comportamento cooperativo e participativo.
Freire (1996) menciona que ensinar exige bom senso, e o exercício do bom senso se faz no corpo da curiosidade. “Neste sentido, quanto mais pomos em prática de forma metódica a nossa capacidade de indagar, de comparar, de duvidar, de inferir, tanto mais eficazmente curiosos nos podemos tornar e mais crítico se pode fazer o nosso bom senso” (FREIRE, 1996. p. 62). 
Estes fatores são fundamentais para os conhecimentos institucional/sociais. Diante de tais contexturas pergunta-se: como trabalhar em equipe?  Qual a importância do conhecimento de mundo? E como organizar um perfil de relacionamento nas redes sociais? - Face book entre outras.
A aprendizagem organizacional e comportamental é vista pela atual economia globalizante como uma alternativa de melhor desempenho de trabalho. O Pedagogo pode promover Oficinas Operativas recriando cenários e discussões que levem os colaboradores a uma reflexão de sua atuação profissional.  
Os indivíduos criam práticas sociais de memória, experiências grupais e institucionais. No qual, o ambiente de trabalho é parte do mundo pessoal, a flexibilidade identificatória da subjetividade caracteriza-se pela experiência indenitária institucional, trazendo práticas linguísticas intersubjetivas.
REFERÊNCIAS
www.institutoibe.com.br materialdidatico@institutoibe.com.br
FREIRE, Paulo. Ensinar exige bom senso. São Paulo: Paz e Terra, 1996. Pp. 62 a 72.


PLANO DE NEGÓCIOS

RESUMO DAS ATIVIDADES DO ÁPICE
O Ápice tem por objetivo ministrar palestras técnicas (educativas) e motivacionais, preparar e/ou organizar Workshops, dar orientação educacional a escolas e empresas, prestar concursos Públicos e Enem. É importante ressaltar que o domínio e o desenvolvimento cognitivo corporativo organizacional exigem dos colaboradores: domínios pessoais; desenvolvimento de uma visão comum da organização seus objetivos e interesses e a capacidade de pensar em equipe percebendo as relações de interdependências[2] da organização.
PRINCIPAIS PRODUTOS E SERVIÇOS
·         Orientação educacional – Palestras técnicas e motivacionais em Escolas e Empresas;
·         ENEM e concursos Públicos.
PRINCIPAIS CLIENTES
·         Escolas e Empresas;
DADOS DO EMPREENDEDOR
·         NOME: BARROS NETO, Manoel E. do Rêgo
·         CIDADE: Natal RN – Contatos: (084) 9930 5333; rego_barros@hotmail.com; apicetfc@hotmail.com. Sites: http://arteterapiapsicanalitica.blogspot.com.br - https://www.youtube.com/channel/UCo7dDbay6m4y6L_ivuGPjbQ. Face book: Ápice Treinamento e Formação Continuada.
 RESUMO DO PERFIL DO EMPREENDEDOR
Graduado em Pedagogia PELA Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA, com Especialização em Psicopedagogia de Orientação psicanalítica pela mesma Universidade; Curso de Extensão em Medidas Socioeducativas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN (Comportamento antissocial). Atendeu durante 5 anos Medidas Socioeducativas em Meio Aberto (conflito sócio/emocional), Casa abrigo e Necessidades Especiais pela Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social – SEMTAS, Prefeitura da Cidade do Natal RN. Atualmente Leciona no Instituto Mendes de Ensino Superior – IMES, Cursos de Pós-Graduações e Psicopedagogo Clínico e Institucional.
  

PROPOSTA DE PALESTRAS
TEMAS
VISÃO DE MUNDO:
Perceber o mundo em sua volta, investir no visual físico e on-line; Como trabalhar em equipe? Qual é o momento mais importante da sua vida? Qual a diferença entre persistência X teimosia? A linguagem social exerce influência no desenvolvimento profissional?
O PODER DA COMUNICAÇÃO – FERRAMENTA MAIS IMPORTANTE DE SUA VIDA
O que é tecnologia? Como traçar metas e compromissos do agora. Quem é a pessoa mais importante de sua vida? Experiência da mudança; leitura de cenário; inovar sempre e ter amor pelo que faz.
PALESTRAS MOTIVACIONAIS - A importância do “Capital Intelectual”; 


OBSERVAÇÃO: Os investimentos em Palestras motivacionais ou técnicas, orientações Educacionais devem ser solicitados (negociação), consultar contatos.



[1] Auxilio mútuo ou coadjuvação recíproca. Nota do autor.
[2] Auxilio mútuo ou coadjuvação recíproca. Nota do autor.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

sexta-feira, 10 de abril de 2015

CAPITAL INTELECTUAL





 MUNDO COMO ESPELHO DA ALMA
            As empresas deveriam ter como objetivo institucionalizar uma cultura de aprendizagem contínua, harmonizando aquisições e novas competências vinculadas às estratégias empresariais. A educação corporativa propõe o desenvolvimento de uma estrutura educacional voltada à disponibilização de conhecimentos e interesses empresariais, no qual os profissionais envolvidos recebem treinamento e formação continuada. É o chamado “capital intelectual”.
            Para Mussak (2003), há três requisitos básicos para o desenvolvimento da aprendizagem organizacional: os domínios pessoais (a aquisição de habilidades e conhecimentos pessoais, permitindo que o processo de aprendizagem aconteça); o desenvolvimento de uma visão comum da organização com objetivos e interesses; e a capacidade de pensar em equipe percebendo as relações de interdependências[1] da organização.  
            Para atuar neste ambiente e adequar-se às necessidades impostas pelo mercado, o colaborador empresarial necessita ser: flexível e polivalente. No entanto, o capital intelectual é caracterizado pela afirmação de que o conhecimento é o principal produto da era contemporânea. E este modelo de produção intelectual tem como palavra-chave a flexibilidadeOu seja,  o colaborador deve ser capaz de resolver problemas, ter domínio de conhecimentos e habilidades básicas com: ter comportamento cooperativo e participativo.

O QUE É CAPITAL INTELECTUAL?
O capital intelectual (o colaborador) caracteriza-se pela afirmação de que o conhecimento institucional é o principal produto da Empresa na era Contemporânea. Dentro deste contexto insere-se a acumulação flexível, a polivalência, a habilidade em se trabalhar em equipe e principalmente a visão de mundo.
Estes fatores são fundamentais para os conhecimentos institucional/sociais. Diante de tais contexturas, como trabalhar em equipe?  Qual a importância do conhecimento de mundo? E como organizar uma pagina de relacionamentos? - Face book entre outras.
A globalização afeta todas as áreas da sociedade, mudanças giram em torno da tecnologia da informação e da apresentação visual. O mundo virtual não para de crescer. O atual momento econômico mundial impõe uma reconfiguração do sistema produtivo em todos os sentidos. Onde se tem destaque à busca da flexibilidade no uso da ciência e da tecnologia (multimídias) nos processos de trabalho.

A COMPETÊNCIA PEDAGÓGICA
Freire (1996) menciona que ensinar exige bom senso, e o exercício do bom senso se faz no corpo da curiosidade. “Neste sentido, quanto mais pomos em prática de forma metódica a nossa capacidade de indagar, de comparar, de duvidar, de inferir, tanto mais eficazmente curiosos nos podemos tornar e mais crítico se pode fazer o nosso bom senso” (FREIRE, 1996. p. 62).
Diante de tais contextualizações é necessário perceber que o pedagogo tem competência e conhecimentos necessários para indicar e selecionar pessoas para o âmbito empresarial.  A pedagogia vive a procura de estratégias e metodologias que garantam uma melhor aprendizagem, e o principal alvo é gerar mudanças comportamentais despertando curiosidade. Desta forma possibilita melhoria, qualificação e uma melhor atuação profissional e pessoal.
A aprendizagem organizacional é vista como uma alternativa de melhor desempenho de trabalho e relacionamentos. Cuja às reformulações, valores e conhecimentos são os principais produtos internos de uma empresa.
Seus alicerces estão no “capital intelectual”, essa economia deve ser construída sobre a percepção sistemática da visão do ser humano diante da sua vivência de mundo. Essa ferramenta deve ser adotada para dar suporte às necessidades de colaboradores e empregadores, visam à obtenção de estabilidade econômica. Este método reconhece no homem a consciência crítica, a inteligência e as necessidades de auto-satisfação, criando oportunidades para que suas habilidades e potencialidades aflorem no seu espaço de produção.
Cabem ressaltar que os indivíduos criam práticas sociais de memória, experiências grupais e institucionais. No qual o ambiente de trabalho é parte do seu mundo pessoal, a flexibilidade identificatória da subjetividade caracteriza-se pela experiência indenitária institucional, traz práticas linguísticas intersubjetivas.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL/COGNITIVO, CONSTRUÇÃO SOCIAL: um exame, Pedagógico, Psicanalítico e psicolinguístico





                                                                BARROS NEO, Manoel Esperidião do Rêgo[1]


RESUMO
É importante perguntar: Os conflitos emocionais interferem no desenvolvimento cognitivo e social? Para se compreender a desenvolução emocional/cognitiva numa perspectiva desejante, é importante examinar a relação “eu-outro” e percepção de mundo. Mas, é necessário examinar também o princípio do prazer e as ações desejantes. Contudo, para que se possa ter a extensão e a compreensão dos sentimentos emocionais e cognitivos devem-se analisar os processos desejantes como: as paixões, sentimentos negativos e/ou positivos, vivência e compreensão de mundo. É necessário ter em mente a dimensão do desenvolvimento maturacional e sua extensão nos contextos vivenciais familiares. A Pedagogia atual traz uma compreensão mais ampla do objeto do conhecimento e a dimensão contextual entre o sujeito, os fatores vivenciais e a dimensão dialogal de todo o processo didático pedagógico. A Neuro-psicanálise possibilita um conhecimento mais amplo das memórias. O contexto psicossocial e psicolinguístico é examinado pela filosofia linguística que esclarece os princípios desejantes e os laços afetivos socioculturais. A Psicolinguística examina as práticas discursivas, indenitárias, as práticas culturais e as relações antropológicas entre sujeito e meio. Por outro lado a Psicopedagogia de orientação Psicanalítica vêm estudar estados emocionais, cognitivos, sociais (formação de grupo) e ações desejantes familiares. Este trabalho visa compreender as condições emocionais, vivenciais e cognitivas numa perspectiva Psicológica, Pedagógica, Psicolinguística (conceito filosófico).  


PALAVRAS CHAVE:

Desenvolvimento emocional e cognitivo, leis sociais e familiares e linguagem corporal.

                                        
   
                         
                                 
INTRODUÇÃO 
O direcionamento dos conhecimentos intelectuais e social-relacionais assegura e fortalece a socialdemocracia e partem dos fatores psíquicos emocionais positivos ou negativos.
O domínio das ideias comportamentais sociais sadias depende das relações psicossociais familiares. Estas abordagens abrem espaços a construções antropológicas, históricas, econômicas, políticas e sociais. Estes fatores determinam posições sociais e fatores grupais. Por outro lado, para que exista uma compreensão comportamental, cognitiva e social positiva é importante que as elações familiares e os processos desejantes sejam sadios.
É indispensável ter o entendimento da dimensão interpessoal da construção emocional/familiar sem buscar informações sobre maturação sócia-familiar. A maturação sócia-familiar e a compreensão de espaços são fatores determinantes na formação da personalidade do sujeito.
Diante de tais circunstâncias é necessário mencionar que todos os sentimentos negativos e positivos são guias essenciais à compreensão do eu e do outro. Tais contextualizações nascem das leis sociais e familiares estas unificam as necessidades emocional/cognitivas, físicas, educacional e ambiental.
Ao passo que os fatores sociais, políticos e econômicos aliam-se a estados desejantes, deve-se ter a certeza que o homem tem características biológicas e ambientais. Tais características influenciam no sistema nervoso central, no comportamento emocional, na cognição e em comportamento. É importante perceber que os fatores emocionais e a saúde mental dos sujeitos determinam o desenvolvimento das relações social/familiares e psicossociais – grupos de amigos.
O processo desejante relacional/maturacional vem determinar a ideia subjetiva corpórea do indivíduo, determinam também a posição espacial (posição familiar) de cada um dos membros. Diante de tais conjecturas examina-se que estas interferências exógenas desejantes positivas ou negativas examinadas no âmbito familiar orientam a posição de cada indivíduo, espaços físicos, locais proibidos e preferências. Ao mesmo tempo determina a posição dos indivíduos na organização econômica, social e política na comunidade que faz parte. Cabe ressaltar que tais fatores nascem da ordenação e da construção político-econômica, histórico/social e do desenvolvimento maturacional/psicológica dos genitores.
Há todas esta contextualização examina-se que organismo sócio familiar, seja de Classe alta, média ou baixa, distribuem-se em espaços psicológicos desejantes, políticos e sociais. Contudo, é importante destacar que as famílias menos abastadas apresentam-se numa posição de perda de valores humanos, social e psicológico provocando baixa autoestima. Ou seja, a posição de moradia, educação, emprego e renda, saúde pública e o mais grave posição política vão ser sempre desvantajosas.
Há estes fatores une-se a saúde mental e comportamental do sujeito social, tais estados serão determinados pelos fatores gestacionais (desejantes), relacionais familiares (paternalistas), princípio do prazer e processos políticos econômicos.
Freire (1996) quando menciona sobre o processo desejante negativo na prática do ensinar, fala da negação da experiência formadora do ensinante que dificulta e inibe a curiosidade do processo de ensino e aprendizagem entre: ensinante e aprendente. Segundo ele (1996) os processos autoritários trazem registros paternalistas num contexto de autoridade. Ao  mesmo tempo dificulta o exercício da curiosidade no aprender, provocando desejos reprimidos. “A curiosidade que silencia a outra se nega a si mesma também” (FREIRE. 1996. p. 85).
Isto vem demonstrar que as estruturas sociais que regem os processos cognitivos não podem ser consideradas exclusivamente de ordem congênitas, apesar de terem um caráter hereditário. Ao passo que os fatores relacionais afetivos positivos entre o bebê e a mãe (fatores ambientais gestacionais) e as relações pisco-ambientais unem-se ao caráter hereditário.
Cabemo-nos ressaltar que as primeiras expressões da criança na primeira infância assumem um caráter de comunicação, “eu-outro” e “eu-ambiente”. Tais comunicações tem um caráter de sobrevivência, nasce do instinto animal ligando-se aos fatores desejantes.
Estes primeiros sentimentos infantis marcam o conjunto da realidade comunicativa entre mãe e filho servindo-lhe de modelo e sobrevivência por toda uma vida. Tais comunicações determinam também a compreensibilidade dos saberes, cognitivos, emocionais e comportamental-sociais.
Examinado o modelo psicogenético direcionado por Piaget que se centra na ação e manipulação dos objetos. Mostra que a maturação biológica são fatores essenciais na estruturação do pensamento humano[2]- maturacional de crescimento. Por outro lado, Vygotsky (2010) examina que as estruturas cognitivas serão estabelecidas ao contato da realidade psíquica durante a percepção da realidade exógena. Este processo ocorre por interação social entre o indivíduo e o mundo - relação “eu-outro”.
Assim, diante de tais compreensões pode-se concluir que os processos de aprendizagem reúnem: educação familiar (posição e desejo), internalização grupal, acadêmica, realidade emocional interior (construção da personalidade) e realidade negativa ou positiva exógena.
A Psicolinguística, os sociolinguistas e a Filosofia lógica examinam a construção dos discursos e as narrativas orais, estas narrativas são examinadas como um conceito de identidades socioculturais ou social-históricas. “[...] a linguagem depende de um contexto socialmente determinado e que, portanto, estas conclusões e resultados são sempre relativos e provisórios” (MARCONDES. 2012. p.30). Tais compreensões pautam uma mudança de paradigma social, do mesmo modo alarga visões das interfaces psicossociais no contexto sociolinguístico.
É indispensável um estudo dos padrões e convenções socioculturais para se compreender ou interpretar sentidos e realizações dos atos de fala e/ou ideologias grupais. Estas contextualizações trazem visões subjacentes sublinhadas pela natureza social (agrupamento) situada na significação do desejo e situação espacial dos sujeitos sociais.
Essa visão sociolinguística compreende sentidos que atribuem ao mundo social, relação “eu-outro”, são ações intersubjetivas cotidianas, indissociáveis dos contextos sócio/históricos, ligam-se as relações de poder e posição social. Esta abordagem teorica traz consequências e dinâmicas entre a linguagem e a construção social. “um primeiro elemento para a caracterização da ideologia na linguagem pode ser identificada no fato de que a linguagem se apresenta como transparente, como sendo produzida pelo sujeito e estando sob seu controle” (MARCONDES. 2012. p. 33).

“[...], o estudo de nossas ações linguísticas em contextos sociais específicos pode sempre criar inteligibilidade sobre processos macrossociais, pois ao focalizarmos usos da linguagem particular, estamos também nos debruçando, de forma explicita ou não, sobre a sociedade na qual eles ocorrem. Nesse sentido, a análise de nossas práticas discursivas nos dá acesso aos significados que norteiam as práticas sociais envolvidas nas múltiplas formas de construção da realidade, de si e de outro” (FABRICIO & BASTOS. 2009. p. 41).

Contudo, Fabricio e Bastos (2009) citando Sarbin e Kitsu (1994) chamam a atenção para diversas narrativas. E segundo estes autores muitas narrativas não correspondem a uma realidade social objetiva e uniforme elas são frutos de processos interpretativos que permitem aos narradores projetar sentido aos eventos transformando-os em experiências inteligíveis. “A forma narrativa seria, uma forma de prática social estruturada não só do discurso, mas também das relações sociais, constituindo-se em um mecanismo rotineiro de intelecção – socialmente aceitável e respondendo a intensões, [...]” (FABRICIO & BASTOS. 2009. p. 42). 
ABORDAGEM DIALÉTICA SEGUNDO ENGELS E OUTROS TEORICOS
Vigotsky[3] (2005) ao estudar as abordagens dialéticas de Engels examina a influência da natureza física e objetal sobre o homem. Para Vigotsky (2005) essa natureza influência e provoca mudança comportamental-psicológica em todos os sujeitos.
Mesmo porque a construção de ferramentas necessárias a mudanças sociais e ambientais nascem da vivência emocional/cognitiva e da luta pela sobrevivência. Segundo Vigotsky (2005) conhecimentos especulativos demonstram que o homem age diretamente sobre sua natureza criando e modificando-a segundo seus interesses e necessidades sociais.
À medida que o homem interfere em sua natureza psicológica e ambiental, tais processos sociais vêm possibilitar novos conhecimentos de mundo proporcionando o princípio da realidade - instinto e desejos. Fabrício e Bastos (2009) citando Foucault mencionam que o homem é vítima passiva de forças hegemônicas que coagem sorrateiramente sobre as suas ações. A Psicanálise observa esta mesma passividade de forças. Cabe ressaltar que essas passionalidades encontram-se no princípio do prazer examinado por Freud.
Estas pulsões recaem nas ações psicossociais, posição de mundo: política, econômica, histórica e cultural. São ações pulsionais internalizadas pelo homem modificando suas relações, impedindo seu crescimento psíquico e ambiental. Ou seja, a vivência de mundo é determinada por transmissões histórico-culturais (formação de grupo) e por fatores emocionais repressivas e familiares. 
Isto quer dizer que é através dos fatores vivencial/emocionais que os sujeitos incorporam e assumem uma modalidade própria de mundo, ou seja, pertencimento, pensamento, narrativa, construção político/social.
IDENTIDADE DE GRUPO
Estudando o conceito de gêneros, grupos e gangues dentro do ato infracional[4] examinou-se que não existe uma definição consensual na literatura sobre o que configura uma gangue ou um grupo de jovens. No entanto, a gangue corresponde a um grupo ou coletividade de pessoas em numero significativo de ilegalidades ameaçadoras e violentas. São regidos por narrativas corporais (modo de vestirem-se, tatuagens) e psicológicas.
Fabrício e Bastos (2009) mencionam sobre narrativas indenitárias, estas compreensões trazem os atributos sociais e ações intersubjetivas cotidianas. Neste mesmo trabalho elas observam o alinhamento e a visão contemporânea sobre as dinâmicas indenitárias dos grupos. Para elas tais comportamentos são fenômenos sociais estabelecidos diante do “outro”, é um jogo de diferenças e semelhança diante deste outro.
Numa visão Psicanalítica estas relações são direcionadas por fatores emocionais de pertencimento, necessidades inconsciente/conscientes. Ao mesmo tempo se devem levar em conta as questões político econômico e as relações psíquicas familiares, estas dimensões são direcionadas por fatores psicológicos.
“[...], nossas práticas discursivas seriam sempre responsáveis pela coprodução e coo- sustentação ativa dos regimes e ordens de significados aos quais respondemos – ações que configuram o tipo de poder em exercício na microfísica das relações cotidianas”. (FABRICIO & BASTOS. 2009. p. 41).
É importante citar que muitos grupos recebem inconscientemente influência político/social, tomam decisões e direcionam opiniões social-culturais durante seu dia-dia. E muitos os grupos recebem impressões como desenho, pigmentos coloridos na pele (tatuagens).
As marcas ou impressões como tatuagens simbolizam muitas vezes forças e intimidações, ao mesmo tempo trazem uma organização espacial, emocional, cultural e cognitiva. Pode-se mencionar que são fatores histórico/antropológicos, muitos destes grupos criam ferramentas e utensílios cotidianos. Tais marcas trazem em seu imaginário coletivo institucionalidade que se legitimam por autoridade e imposição através de suas estruturas de poder e ideologia institucionalizada. Cabe ressaltar que tais ligações afetivas e cognitivas determinam fatores comportamental-psíquico-sociais negativos ou positivos. Estas ligações configuram um tipo de poder na microfísica cotidiana. Ou seja, existe uma inter-relação entre o sujeito, o grupo e o ambiente de pertencimento.
Tais sentimentos ou inter-relação passam a promover o desenvolvimento de todos os indivíduos numa condição emocional/social e cognitiva. Lacan (2012) examina que o “eu” se constitui com relação ao “outro”. “O nível pelo qual o outro é vivido situa exatamente o nível no qual, literalmente, o “eu” existe para o outro” (LACAN. 2009. p. 72). Este processo de ordenação social foi internalizado pelos homens ao longo de anos de história, são os chamados estados significativos.
O desenvolvimento grupal liga-se aos relacionamentos psicossociais tendo como base as relações sócias emocional, familiares e ambientais. É neste momento que se direcionam as bases das comunicações num contexto de internalização do “eu”, o “outro” e o “isso”.
Primeiras comunicações – vinculação entre mãe e filho relação “eu-outro” e a construção mental dos indivíduos sociais e estados de desenvolvimento maturacional. A segunda é determinada pela escola e grupos de amigos, nasce da busca inconsciente de cada sujeito.
Contudo, convém observar que a família ou grupo de amigos são multiplicados pelas bases psíquicas culturais e por necessidades desejantes emocionais de todos os indivíduos. Isto é, nascem de uma única membrana limitante, integração e carência afetiva entre mãe e filho, conflitos social-familiares, fator desejante e/ou princípio de prazer e posição determinados aos sujeitos na base familiar.
Tais vinculações afetivas internalizadas pelos indivíduos trazem uma memória partilhada nas experiências vivenciais, narrativas e comportamentais. “Essa membrana é representativa da pele de cada um dos membros. A organização representada pela integração pessoal de cada um dos indivíduos tende a conservar, a partir do interior, a entidade grupal[5]” (WINNICOTT. 2005. 213 a 225).
É necessário examinar também a linguagem, a narrativa de pertencimento e as expressões corporais. Estas imagens determinam necessidades subjetivo-objetivas psíquicas e sociais. Trazem os tempos dos verbos e os adjetivos, estes modificam e dão qualidade aos substantivos nos tempos presente, passado e futuro.
Tal processo mental e social é responsável pelos objetos manipuláveis e os fatores linguísticos de cada indivíduo e grupos étnicos. Estas relações determinam e interpretam as informações antropológicas: culturais, ambientais e sentimentais de cada grupo. Ou seja, é através da percepção sensorial que o indivíduo desenvolve a capacidade de captar os estímulos do meio para assim processar informações cerebrais desejantes.
No entanto, deve-se ressaltar que as narrativas são práticas discursivo-indenitárias e não podem ser desligada de aspectos contextuais como: Político/econômicos, locais e sentimentais nem muito menos separadas das primeiras relações sociais desejantes.
É importante destacar que a coerência dos sujeitos sociais depende de todos os participantes, narrador e interlocutor. “[...], nossos relatos de experiências não são espelhos do que aconteceu, mas sim recriações e reexperimentações” (FABRÍCIO & BASTOS. 2009. p. 45).
Diante de tais contexturas não se pode deixar de mencionar sobre as percepções da Neuropedagogia nos discursos psicossociais e educacionais. Os órgãos sensitivos como visão, audição, olfato e tato são responsáveis pela captação das informações cerebrais cognitivas transmitidas pelo fator ambiental.
O meu campo visual é composto pelo visível e o não visível; o invisível é o objeto a ser conhecido, ocorre numa quantidade de processos, são idas e vindas. É uma complexidade simultânea, e entra em jogo as capacidades atencionais. É no invisível que se examinam os silêncios e a subjetividade narrativa do “eu-isso”. Mas, para perceber o “eu-isso” é necessário perceber o “entre”, perceber o que me põe em cheque. 
RELAÇÕES EMOCIONAIS – O “ENTRE”
As emoções sejam negativas ou positivas desempenham um papel central nas atividades humanas, elas alteram a atenção e o nível de comportamento humano. Tais estados resultam em diferentes respostas psicofísicas.
Por outro lado, as ações comportamentais positivas e/ou negativas – o “entre” provem de vários estados emocionais-desejantes dentro do conjunto social em que o indivíduo esta inserido. Relação grupal – escolhas de vidas - posição social-político-econômica e cultural-histórica em que a família e os sujeitos estão inseridos.
Diante dos dados apresentados neste contexto, deve-se examinar que os atos agressivos promovidos pelos sujeitos sociais não devem ser manifestados pelo dolo[6]. Pelas práticas discursivo-indenitárias do contexto e de aspectos locais. A estes fatos examinam-se também o conjunto das condições emocionais são determinados pelos fatores histórico-emocionais e familiar-coercitivos. É importante mencionar que os primeiros estados emocionais comportamentais nascem na primeira infância. Sendo extensiva a saúde mental social – busca por espaços, ou seja, estados Inconscientes de morte, estados depressivos e fatores negativos degradantes.
Cabe ressaltar que muitos estados psíquicos levam os sujeitos ao princípio de morte, a busca pela sobrevivência. São fatores emocionais inconsciente/conscientes, a este caso de princípio de morte denominaremos de “compreensão do eu”.
Por outro lado o estado libidinal de prazer (satisfação - serotonina) este estado é muito próximo do estado de morte. A serotonina ou 5-hidroxitriptamina é uma monoaminas ou neuro transmissor produzido no tronco encefálico, núcleo da rafe, desempenhando um papel em muitas partes do organismo. Por exemplo: é envolvida na comunicação dos neurônios. Essa comunicação é fundamental para a percepção e avaliação do meio, responsável pela capacidade de resposta aos estímulos ambientais.
De acordo com Winnicott (2005) as oportunidades e condições oferecidas pelos membros dos grupos vêm contribuir para uma coesão grupal. E essa coesão é denominada pela psicanalise de “forças pulsionais”[7]. Tais energias provêm do interior e das estruturas do eu (ego) provocando muitas vezes estados emocionais negativos.
E as bases emocionais negativas do “eu” das genitoras são reflexos de fatores como: a vida, a negatividade no amor, a violência domestica e aos estados gestacionais biológicos. A perinatalidade e o contato com a primeira infância (a vida do bebê) revelam o crescimento progressivo da criança e o desenvolvimento psicofísico da mãe. Ou seja, tais desenvolvimentos revelaram estados psicossociais sadios do futuro adulto.
 A estas questões acrescentam-se os fatores ambientais, cabe ressaltar que estes fatores desempenham grande importância tanto na gestação quanto no desenvolvimento da perinatalidade. Do mesmo modo são as condições emocionais positivas determinam fatores desejantes na primeira infância relações: mãe e filho - cuidadores revelaram condições desejantes na criança.
Do mesmo modo é a segunda infância, condições positivas ou negativas proporcionariam condições apropriadas para o desenvolvimento da personalidade do sujeito social. Estes fatores são determinados durante as primeiras relações familiares - mãe e filho e depois grupos de amigos.
Por outro lado os atos agressivos seriam respostas Ics[8] das violências sofridas durante a gestação, nascimento, moradia, alimentação e por fim o desenvolvimento materno durante a perinatalidade. Em resumo todos estes fatores determinam futuras relações sociais, bem como, a posição social política e econômica de cada indivíduo.
É necessário perceber que o “eu” de cada indivíduo determina a consciência sociocultural e familiar. Os estados afetivos negativos levam os indivíduos ao sofrimento interior e exterior - processo existencialista.
Quem sou eu? As subjetividades individuais unidas a conceitos abstratos emocional-sociais, construção do “moi” e do “isso” vem determinar o equilíbrio interior de cada indivíduo. Essa equilibração ou maturação é provocada pelos conflitos internos, refletindo na busca do “eu” pelo “outro”.  
Fabricio e Bastos (2009) percebem que a inteligibilidade e a ordenação de espaço- temporal caracterizaram a experiência e a completude da narrativa de cada indivíduo dentro do contexto social desejante. 
VIOLÊNCIA E AGRESSIVIDADE
Sobre este tema deve-se perguntar: o que é agressividade? Segundo Marcelos[9] (2012) agressividade é um comportamento adaptativo e intenso. Violência[10] é um constrangimento físico ou moral exercido sobre outro.
Diante de tais contextualizações a agressividade é o resultado deste constrangimento ou uma resposta à violência sofrida inconscientemente pelos sujeitos. Nasce das relações sociais e da saúde mental de cada indivíduo, estado psicossociais.
É oportuno frisar que muitas violências podem levar os sujeitos a inibirem o princípio de prazer e a curiosidade diante do objeto a ser conhecido. Um dos sintomas é a negação social e/ou negação inconsciente de si mesmo. Tais estados podem levar o sujeito à evasão escolar, este processo muitas vezes torna-se irrealizável durante o processo de conhecimento levando-o à agressividade.
Muitos sujeitos são levados a silenciarem, necessitando de uma investigação na privação da palavra - silêncio. Ao mesmo tempo deve-se perceber o processo metodológico e o processo pedagógico científico. Os estados emocionais dos ensinantes e as relações grupais dos aprendentes também contribuem para o conflito socioescolar. Somos reflexos do todo, o todo é um reflexo das narrativas indenitárias de varias contextualizações ambientais.
A de se considerar que estas agressividades podem apresentar-se de diversas formas, o sujeito agressivo direciona esta catexia[11] para si mesmo. Estas excitações ou catexias podem ser consideradas como pulsões. Freud (1997) [12] considera estas excitações como um processo dinâmico, é o limite entre o psíquico e somático. Lacan (1997)[13] menciona que este impulso é identificado a uma pura e simples tendência a descarga psíquica da excitação interna.
INTERPRETAÇÃO CONSTRUTIVISTA
Lakomy[14] (2003) ao estudar as concepções construtivistas interpreta o processo de ensino-aprendizagem com vistas a um caráter social.
“O professor é um agente mediador entre o aprendente e a sociedade, e o aprendente é um agente ativo na construção do seu conhecimento por meio da sua interação com o mundo físico e social[15]” (Lakomy. 2003. p. 33).
            Lajonquière[16] (2007) destaca que a ordem cultural não pode ser imaginada além da estrutura da linguagem familiar. Deve-se examinar que as linguagens trazem trajetórias hierarquizadas da relação sócia familiar. Para Lajonquière (2007) as posições dos sujeitos podem variar em relação ao universo da lei de linguagem. Ou seja, antes do intercambio grupal de mulheres na formação familiar, a significação da fêmea reduzia-se a uma relação individual biologicamente motivada por essa relação. Estes estados de preconceito ou dominação de poder machista leva a uma relação do domínio da estrutura linguística paternalista dominante, e tais processos passam por diversas gerações.
Vigotsky[17] (2010) examina que o comportamento dos seres humanos é formado pelas peculiaridades das condições biológicas e sociais durante o seu desenvolvimento. É necessário frisar que a escola deveria desenvolver as diversas modalidades de pensamento cognitivo. Ela tem o papel de buscar e apropriar-se das experiências antropológicas ampliando seu contato com o mundo, a comunidade e a família no qual o sujeito esta inserido.
Ao passo que a Instituição de Ensino tem por objetivo formalizar, a cultura vivencial, a existencial e a intelectual dentro dos processos desejantes dos aprendentes e dos ensinantes. Por outro lado se buscarmos os fatores históricos perceber-se que as Instituições de Ensinos foram construídas para atenderem as classes sociais mais privilegiadas.
Como já se examinou anteriormente os fatores afetivos determinam os fatores cognitivos, não existe uma dissociação entre um e o outro – ensinante e aprendente.
Assim, o comportamento de ambos deve-se apresentar negativo ou positivo. Cabe ressaltar que o processo de ensino e aprendizagem é determinado por estados subjetivos e objetivos, necessidade de compreensão do “eu e do outro” e pela busca do objeto de conhecimento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
            É necessário perguntar: o que é proibição? A proibição é a enunciação de uma lei, as leis sempre foram atos de palavras, o “não” vale apenas pela posição e diferença em relação ao outro significante, o afirmador. Este “não” tem uma força significativa no imaginário de cada sujeito, e sua recepção ou internalização nasce das primeiras relações. “[...], as leis do parentesco são leis que pressupõem a estrutura da linguagem, única estrutura capaz de fixar os níveis do parentesco[18]” (LAJONQUIÈRE. 2007. P. 152).  Essa ordem “não ou sim” é obra de um discurso que com o jogo significante social recorta e ordena. Ao mesmo tempo da luz aos caprichos culturais.  
Winnicott[19] (2011) menciona que a família como grupamento social relaciona-se com a estrutura do desenvolvimento afetivo-emocional e ao mesmo tempo determina a formação da personalidade dos sujeitos. “A família é o primeiro agrupamento, e de todos os agrupamentos é o que está mais próximo de ser um agrupamento dentro da unidade da personalidade[20]”.
Contudo, a maneira como direcionamos o “não” modifica-se diante da construção antropológica, significante e significado. Hoje o “não” é administrado pelo medo e a imposição. Por outro lado o desconhecimento da Lei: 8.069/90, tanto pelos educadores como pela sociedade e pela família. O art. 56 do Capítulo IV da Lei: 8.069/90 menciona sobre a obrigação dos gestores e docentes diante dos abusos, evasões e faltas.
            Freud[21] (1996) menciona que o princípio de prazer é inibido no âmbito familiar diante da realidade do mundo externo. Para a Lacan[22] (1997) o surgimento de um novo sujeito, enquanto sujeito do inconsciente tem um conceito metapsicológico[23]. Para o citado autor este sujeito só vem atingir a dimensão do outro por intermédio do enlaçamento da pulsão.
            A consciência psicanalítica examina que para que exista um ser, nasce primeiro o desejo entre o “eu e o outro”, somos objetos de desejo. Para a biologia a relação óvulo e espermatozoide torna-se embrião, sujeito, um objeto Ics desejante para seus pais. Esse processo emocional- biológico Cs/Ics provoca um estado pulsional tanto nos pais quanto na criança. E muitas vezes o objeto desejado (bebê), tornar-se um grande problema social, isto é, deseja-se um rei e cria-se um monstro.

 REFERÊNCIAS

Dicionário de Psicanálise: Freud & Lacan. Salvador BA: Àgalma, 1997. P. 209 a 224.

Gangue, gênero e Juventude: Donas de Rocha e sujeitos cabulosos. ISBN: 978-85-62491-03-0. Edição: 1ª, Ano: 2010. Brasília DF

LACAN Jacques. O eu e o outro. 2ª ed. rio de Janeiro: Zahar, 2009.

LACOMY, Ana Maria. Teorias cognitivas da aprendizagem. Curitiba: IBPCX, 2003

LAJONQUIÈRE, Leandro de. Desenvolvimento ou constituição do sujeito (do desejo). 14ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.

MARCELOS, Viviane Avelino. A violência escolar. Disponível em http://meuartigo.brasilescola.com – acesso em 4 de abril de 2012. As 21h01min.
MARCONDES, Danilo. Filosofia, linguagem e comunicação. São Paulo; Cortez, 2012.

PALANGANA, Isilda Campaner. A concepção de Jean Piaget. Editora: Plexus. São Paulo, SP. 1994. p. 09 a 64.

FABRÍCIO, Branca Falabella & BASTOS, Liliana Cabral. Narrativa e identidade de grupo: a memória como garantia do “nós” perante o “outro” . Maria das graças Dias Pereira, Clarissa Rollin Pinheiro bastos, Tânia Conceição Pereira, Organizadoras. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.

FREIRE, Paulo. Ensinar exige curiosidade. São Paulo: Paz e Terra, 1996. p. 84 a 91.

VIGOTSKY, Lev Semenovich. Problemas de método. 7ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. P. 59 a 87.
___________, Fatores biológico e social do comportamento. 3ª ed. são Paulo: Editora WMF- Martins fontes, 2010. p. 63 a 79.

WINNICOTT, Donald W. A influência de grupo e a criança desajustada. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005. Pp. 213 a 225.
____________, A contribuição da mãe para a sociedade. 5ª ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011. Pp. 124 a 136.










[1] Graduado em Pedagogia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú UVA ; Especialização em Psicopedagogia pela mesma Universidade; Estudioso da Psicanalise pela Associação Psicanalítica Brasileira – ASPB RN; Professor contratado do Instituto Mendes de Ensino Superior – IMES e Diretor Geral da Ápice Treinamento & Formação Continuada. Contatos: 84-99305333 apice_tfc@hotmail.com – sites: http://arteterapiapsicanalitica.blospot.com.brhttp://apicetfc.blogspot.com.br.
[2] PALANGANA, Isilda Campaner. A concepção de jean Piaget. Editora: Plexus. São Paulo, SP. 1994. p. 09 a 64.
[3] VIGOTSKY, Lev Semenovich. Problemas de método. 7ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. P. 59 a 87.
[4] O autor atendeu durante o ano de 2010 a 2014 Oficinas Operativas – Medidas Socioeducativas no Meio Aberto – Núcleo de Atividades Socioeducativas em Meio Aberto – NAMSE. Prefeitura da Cidade do Natal RN.
[5] WINNICOTT, Donald W. A influência de grupo e a criança desajustada. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005. pp. 213 a 225.
[6] Manobra ou artificio que se inspira em má-fé, nota do autor.
[7] Freud considera como um conceito psíquico e somático, representante psíquico das excitações provenientes do interior do corpo. Dicionário de Psicanálise: Freud & Lacan. Salvador BA: Àgalma, 1997. P. 209 a 224.
[8] Inconscientes, nota do autor.
[9] MARCELOS, Viviane Avelino. A violência escolar. Disponível em http://meuartigo.brasilescola.com – acesso em 4 de abril de 2012. As 21h01min.
[10] Dicionário eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa 3.0.
[11] Sequência de pensamentos ou encadeamento de ações. Dicionário eletrônico Houaiss da Língua portuguesa 3.0.
[12] Dicionário de psicanálise: Freud & Lacan. Salvador, BA: Àgalma, 1997. pp. 209 a 224.
[13] Ibid.
[14] LACOMY, Ana Maria. Teorias cognitivas da aprendizagem. Curitiba: IBPCX, 2003.
[15] Ibid. p. 33.
[16] LAJONQUIÈRE, Leandro de. Desenvolvimento ou constituição do sujeito (do desejo). 14ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
[17] Vigotsky, lev Semenovich. Fatores biológico e social do comportamento. 3ª ed. são Paulo: Editora WMF- Martins fontes, 2010. p. 63 a 79.
[18] Ibid. p. 152.
[19] WINNICOTT, Donald W. A contribuição da mãe para a sociedade. 5ª ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011. pp. 124 a 136.
[20] Ibid. 2011.  p. 125
[21] FREUD, Sigmund. Além do princípio do prazer, psicologia de grupo e outros trabalhos – 1920. Volume XVIII. Rio de Janeiro: Imago. 1996. p.06.
[22] Dicionário de psicanálise: Freud & Lacan. Salvador, BA: Àgalma, 1997. pp. 209 a 224.
[23] Funções e estruturas mentais (teoria filosófica), pesquisa especulativa que visa esclarecer a dinâmica do Id, Ego e superego, e a quantidade de energias psíquicas ou investimento (termo criado por Freud, advento da psicanálise). Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa 3.0.
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